segunda-feira, 16 de junho de 2008

Sobrenatural!!


No creo en las brujas,

pero que las hay,

las hay!

Todos nós, em alguns momentos da vida nos deparamos com os chamados fenômenos sobrenaturais, seja por meio de filmes, pela experiencia de algum colega,etc. Pesquise o tema na WEB e escreva um comentário crítico sobre o assunto, defendendo seu ponto de vista!

PS - EM BREVE: UMA AVENTURA DO OUTRO MUNDO ESCRITA POR DANIELLA KALLAJIAN... NÃO PERCA!!!

domingo, 15 de junho de 2008

Enfim...a galera do 1° A!!!!!



Vejam a pose dos jovens escritores...





Em breve: novos talentos se revelam!

Vocês não perdem por esperar!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Sobre o Projeto... saiba mais!!

Só para você entender, o processo de criação dos textos foi mais ou menos assim:



- Primeiro os alunos pensaram num tema que gostariam de abordar;
- Depois numa pequena reunião com cinco alunos, cada um expôs
oralmente sua história e ouviu os comentários e sugestões dos colegas;
- A seguir, cada aluno fez a primeira versão do texto que foi lida e corrigida por mim;
- A primeira correção gerou uma lista de tarefas que depois de realizada foi apresentada pelo aluno numa reunião individual comigo;
- Neste último encontro, discutimos o enredo da história e, aí sim, o estudante digitou a versão final do seu texto.





Ou seja, partimos da narrativa oral, ouvimos a opinião do público, escrevemos a primeira versão, revisamos, conversamos de novo sobre o texto e... Aqui está o resultado!





Confira os textos dos alunos do 1B...








Gravidez na adolescência... Um problema ou não??

Esta é uma história de ficção... Embora, pudesse ser verdade para muitas pessoas!! Em nossa reunião para discutir o tema, Marcela apresentou sua preocupação com as jovens que pelos mais diversos motivos engravidam cedo e têm que abrir mão de uma parcela de sua juventude... Ou não?


Marcela deu asas à imaginação e criou uma personagem que passa por esta situação, classificada das mais diferentes formas: difícil, complicada, bonita, transformadora, enfim... Nossa jovem escritora usou o mundo fictício para relatar um caso que muita gente enfrenta... Só que no mundo real!



E você, o que pensa sobre este assunto??



A culpa não é só minha
Por Marcela Diab


Minha família sempre foi contra a gravidez na adolescência, eu nunca fui contra nem a favor.
Tenho 16 anos e não sei porque ultimamente quando chego perto do meu melhor amigo, Rafael, tenho sentido uma coisa estranha, mas não demonstro.Um dia, resolvi contar tudo para a minha melhor amiga que me deu um conselho que foi, vai em frente você está gostando dele pra valer. Então, na aula de química resolvi falar com ele, mas por bilhete, eu estava com vergonha.
Rafael havia repetido dois anos, então ele deveria estar no primeiro ano da faculdade, mas ainda estava no segundo colegial e por ser mais velho, eu me sentia tão atraída por ele.
No intervalo, Rafael conversaria comigo. Na hora do lanche ele disse que se eu gostasse mesmo dele ia ter que transar, mas para mim, gostar, amar não é só atração física, mas pensei assim, tudo por amor.Ele logo foi pensando onde seria, disse então que poderia ser na minha casa, concordei afinal meu pai e a minha mãe iriam sair para comemorar 30 anos de casados e eu estaria sozinha em casa. Eu estava tão nervosa, insegura e tão ansiosa, mas fui em frente.
No dia seguinte, estava feliz porque eu e ele estaríamos juntos, mas quando cheguei na escola ele não quis falar comigo como eu queria. Fui contar para a minha melhor amiga que disse para eu dar um tempo que ele falaria comigo. Fiz isso, mas não aconteceu nada, para falar a verdade aconteceu sim, tenho sentido enjôos e muitas tonturas.

Fiquei com muito medo, afinal se estivesse grávida qual seria a reação dos meus pais? E o meu corpo como ficaria? Como ia contar? Percebi que tinha entrado em pânico totalmente e fui fazer o teste para ter certeza. Fiz e deu que eu estou grávida e o pior é que eu tive que tomar um monte de suco porque fiz três vezes o teste, pois não acreditava no resultado.
Depois de saber que eu estava grávida, fui para a casa da minha amiga e contei tudo para ela que não acreditou e sem pensar falou faz um aborto, e eu assustada perguntei onde, nunca pensei que ia ficar grávida, ela me disse para procurarmos na Internet que deveria ter em algum site, para irmos no dia seguinte. Mas se eu contasse para os meus pais, eles não deixariam eu tirar essa criança até porque nessas clinicas clandestinas podia acontecer uma tragédia comigo, causando até minha morte, só que eu queria tirar esse neném porque como o meu corpo ficaria? Ficaria gorda, com um peso nas costas, não gosto nem de pensar nisso.
De manhã fui até a clinica clandestina e quando estava preenchendo a ficha, não consegui, fui embora, e resolvi contar para os meus pais, quem sabe eles poderiam me ajudar. Chegando em casa, liguei para a minha amiga para ficar comigo, caso meu pai resolvesse me matar ela me defenderia. Chamei meus pais na sala e disse, eu estou grávida. Meu pai quase desmaiou, minha mãe me disse vou te ajudar, você precisa ir ao médico e vou fazer uma vitamina para você ficar bem alimentada. Depois. O velho olhou para mim, e eu logo pensei lá vem sermão, não teve briga, ele apenas perguntou, quem é o pai? Tentei me esconder, para não responder, ele fez a pergunta novamente e respondi é o Rafael. Ele conhecia e não disse nada, só me olhou.
Agora o próximo passo seria contar para o Rafael, para ver também a sua reação.Na escola, ele me evitava, não queria falar comigo. Cheguei nele e disse estou grávida e essa criança que está dentro de mim é o SEU filho. Ele assustado olhou para mim, deu as costas e foi embora e nunca mais apareceu na região e como mais uma adolescente eu estava grávida e meu filho não tinha um pai.
Oito meses depois meu filho nasceu, digo, filha, pois é uma menininha linda que se chama Manuella, mais conhecida como Manuzinha. Comecei a trabalhar e depois de quatro meses da Manu, cheguei a conclusão que a culpa não é só minha como eu pensava que fosse, afinal eu não fiz isso sozinha, tive a minha parte de irresponsabilidade mas não “abandonei” a responsabilidade na hora que ela me chamou, um descuido meu fez com que viesse mais trabalho e muito mais responsabilidade que não deixei de lado em nenhum momento.
Meu pai e a minha mãe me ajudam, mas a maioria das coisas quem faz sou eu. Hoje, Manu e eu somos uma família muito feliz principalmente agora que meu neném está quase completando meio ano.